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A mastectomia profilática traz um novo conceito na abordagem da prevenção para as mulheres com altíssimo risco do câncer mamário.

 

 

 

Quem são as mulheres consideradas de alto risco para desenvolverem a doença?

O câncer de mama hereditário tende a acometer pacientes jovens e a história familiar revela, frequentemente, a existência de outros casos da doença com características peculiares.

Entre essas características destaca-se:

  1. dois ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama,
  2. parentes afetados em duas gerações sucessivas;
  3.  parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico na pré-menopausa (50 anos);
  4. história familiar de câncer de mama bilateral, ou com caos de câncer de mama em homem, ou câncer de ovário;
  5. um ou mais parente com diagnóstico de mutação no gene BRCA 1 ou 2 ;
  6. descendência de judeus Ashkenazi com história de câncer de mama/ovário.

Quando está indicada a cirurgia da Mastectomia profilática?
A mastectomia redutora de risco ou profilática faz parte da abordagem em pacientes consideradas de altíssimo risco como medida para evitar o aparecimento do câncer mamário.
Para a indicação desse procedimento é necessário uma longa discussão dos potenciais riscos da cirurgia e respeitar a escolha individual de cada mulher.
Com essa técnica é possível retirar as glândulas mamárias preservando a pele e a papila, o que permite otimizar a reconstrução mamária no mesmo tempo cirúrgico utilizando implantes ou com tecido da própria paciente (autólogo).
Essa abordagem deve ser discutida individualmente e, até o momento, é a maneira mais eficaz na prevenção do câncer mamário na população de altíssimo risco.